Muito se fala sobre a rapidez das eleições de 2012, da eficácia
do nosso sistema de votação e da transparência do processo eleitoral, no entanto
pouco encontrei sobre os votos perdidos por razões de candidaturas impugnadas.
Não da para responsabilizar o eleitor pelos votos que
foram considerados nulos, pois em muitos casos houve absolvição do próprio TSE
tornando os votos válidos.
Como seriam as eleições, por exemplo, na cidade de Aparecida
se o candidato “Zé Louquinho” estivesse fora do pleito eleitoral de 2012?
Será que os mais de onze mil votos do mesmo iriam ser
canalizados para o atual prefeito Márcio Siqueira, que foi o beneficiado com a decisão
do TSE?
Pergunto-me, quem votou no “Zé” não estaria descontente
com a atual administração?
O que me leva a considerar que não só em Aparecida, que
uso aqui apenas como exemplo, mas na maioria das cidades onde o mais votado foi
um candidato julgado e condenado pelo TSE, que estas serão governadas por políticos
que não foram escolhidos pela maioria dos cidadãos destes municípios.
Ser governado por políticos que venceram as eleições no “tapetão”
e não na forma correta que é a maioria dos votos não me parece certo, digo isso,
pois acompanho muitos processos que correm no TSE referente às eleições 2012 e
percebi que na maioria deles quem acusa e busca a impugnação dos réus são os
candidatos e coligações que serão beneficiadas com a derrota dos mesmos e não
movimentos da sociedade, etc.
A lei da “ficha limpa” não pode criar uma nova forma de
se ganhar uma eleição, como também não pode prejudicar candidatos “limpos”.
Sou a favor da “ficha limpa”, mas não do seu uso de forma
a prejudicar o eleitor, que perde seu voto, de rumos artificialmente criados,
que prejudicam uma cidade inteira.
Uma solução talvez fosse que, nas cidades onde isso
ocorra, sejam feitas novas eleições, independente do percentual dos votos, se o
mais votado é impugnado, haveria uma nova votação neste município.
Do contrario como podemos aplaudir a eficiência das eleições
com milhares de votos anulados?
Como podemos querer evitar a abstenção de votos, incentivar
o eleitor, se muitos que vão votar têm seus votos perdidos, desperdiçados e ignorados?
O que podemos esperar de um político eleito por uma decisão
judicial e não pela confiança do povo? E pior, das pessoas que o cercam?
Uma vez ouvi uma expressão mais ou menos assim, “o segundo
lugar é o primeiro derrotado” e de certa forma esta certo, principalmente no âmbito
eleitoral e sendo assim não pode este tomar posse com a impugnação do outro.
E para terminar, eu acredito que nas cidades onde ocorreu
a impugnação de candidatos que obtiveram a maioria dos votos, se realizarem
novas eleições, o segundo lugar continuará sendo o mesmo da eleição anulada,
confirmando a expressão descrita acima, afinal, eleição não é uma corrida onde
o segundo lugar é o segundo mais preparado.
Pior a cidade de aparecida esta largada, assim como no potim, na cidade vizinha o prefeito atual marcio, só faz buracos pela cidade, andar de carro e escolher o menos buraco se for possivel assim, como tb a cidade esta largada, no potim infelizmente não anda muito diferente cidade as escuras, falta medico etc..
ResponderExcluirconcordo plenamente com esta postagem,se fomos nos que elegemos é q apesar de tudo é eles que queremos e não o segundo lugar,pois se já ficou em segundo é porque já não era para ter ganho então desejamos muito que o nosso prefeito eleito joão cascaõ tome posse.
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